8-LEMBRA-TE DO DIA DO SHABAT (Sábado), para o purificar
9-seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra 10 mas o sétimo dia e o SHABAT (sábado) de YHUH, teu yah, não farás nenhuma obra nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que esta dentro das tuas portas.
11-Porque em seis dias fez YHUH , os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou YHUH o dia do SHABAT, e o purificou. Shemot (êxodo) cap 20 versos 8 a 11.
Diversas opiniões têm surgido no meio dos descendentes israelitas, quanto à guarda do sétimo dia. Alguns se valendo de pseudo-documentos e má vontade em guardar este dia, argumentam que o dia do Sábado, foi mudado pela Igreja Romana, na elaboração do calendário gregoriano. Outros que são contra a guarda do Sábado, ou seja, o sétimo dia, argumentam que ele deve ser baseado na Lua Nova. Assim, nós temos uma gama de opiniões diferentes, entre o povo israelita e mesmo entre os seguidores das três grandes religiões JUDAISMO, ISLAMISMO E CRISTIANISMO. O assunto em pauta, não é novo e remonta vários séculos passados, começando com a IGREJA CATOLICA ROMANA, que mudou o descanso do 7º dia, para o 1º dia da semana e instituiu o domingo (DIA DO SOL) como o seu dia de adoração e descanso. Na seqüência o Islamismo mudou também o 7º dia (SHABAT) e instituiu o seu dia de descanso na 6º feira da semana, constituindo assim as duas grandes mudanças, que influenciariam a crença de muitos povos.
Os indianos e escandinavos (indo-europeus) também mudaram o 7º dia (SHABAT) e passaram a guardar o 2º dia (2ª feira) 3ª dia (3ª feira) 4º dia (4ª feira) e 5º dia (5ª feira), em suas adorações idolátras e pagãs. E o fator mais interessante, e que os povos escandinavos, assim como os babilônios e acádios, se baseavam na lua nova, para identificar um de seus dias de descanso, como podemos observar, nos nomes dos dias da semana. MANDAG= dia da lua (2ª feira). Hoje, a problemática não mudou muito, e as pessoas, por não querer guardar o sétimo dia, conforme YHUH ordenou na lei ORAL, no principio da criação do mundo, procuram se valer de todos os artifícios para não cumprir este importante mandamento, que é de caráter eliminatório, ou seja, o homem já sabe que se ele profanar o 7º dia (SHABAT) e trabalhar nele ele será eliminado do meio do ISRAEL escolhido pelo Eterno-SHEMOT (êxodo) 31:14.
Atualmente, quando dialogamos, a respeito da guarda do sétimo dia (SHABAT) com lideres religiosos do Cristianismo, Islamismo e mesmo alguns rabinos israelitas é comum eles dizerem:
O Shabat não é esse! O Shabat é no meio da semana! O Shabat è pela lua nova e é rotativo!
Tenho conversado com alguns Israelitas e religiosos gentios que guardam o 7º dia (Shabat) na 2º feira, outros na 3ª feira e outros na 4ª e 5ª feira, baseados na lua nova, que foi criada no quarto dia a noite no principio da criação, gerando assim , grande confusão espiritual.
Na introdução deste artigo foi citado o capitulo 20 e os versículos 8 a 11 do livro de Shemot (Êxodo), onde Moshe na Torah repete o mandamento do 7º dia (SHABAT) para que nós o separemos, exatamente, como foi na primeira semana da Criação.
Porque em seis dias (a lua nova foi feita no 4º dia á noite) fez YHUH os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou YHUH o dia do SHABAT- 7º dia e o separou. A distancia dos mandamentos escritos que o Eterno deu a Moshe no Monte Sinai e o principio da criação, onde YHUH deu o mandamento oral para guardar o sétimo dia é de aproximadamente 2356 anos. Abaixo, enumero algumas razões, porque nós observamos o 7º dia (Shabat) dentro deste calendário israelita atual e não pela lua nova como algumas religiões querem nos fazer crer.
1º O homem não mudou a estrutura do 7º dia, pois ele não tem poder para isso, somente O Eterno YHUH. O homem mudou a nomenclatura do dia, transferindo o dia de adoração para outro dia (povos romanos, árabes, indo-europeus)
2º A lua nova foi criada no 4º dia á noite (trevas) e tem uma diferença de quase 3 dias em relação ao7º dia (SHABAT), YHUH fez concerto com a luz (dia) e as trevas (noite). Não podemos tomar como referência a lua nova (noite, trevas) para estabelecer o 7º dia (luz) – Yirmiyahu (Jeremias) cap. 31:35.
3º A lua nova é referência para os dias e noites das festas apontadas (hamoedim)- vayikra (levítico)23:5 a 39. E não para o 7º dia.
4º O Shabat é o 7º dia fixo, em qualquer calendário. Vayikra (Levítico) 23:3
5º A ordenança para nós guardarmos o 7º dia fixo, vem do Eterno e não do homem como enfatiza Moshê na Torah- SHEMOT (EXODO) cap. 20 versos 8 a 11
6º Se guardamos o sétimo dia pela lua nova ou baseado nela, não dá um HAGADOL SHABAT (grande sábado), quando o sábado lunar das festas apontadas (hamoedim) encontra-se com o sábado do 7º dia.
7º Não achamos nas Escrituras, nenhum versículo que afirme que o 7º dia (SHABAT) deva ser determinado pela lua nova ou baseado nela.
8º Os seis dias da Criação (lua 4º dia (noite) são chamados de dias comuns enquanto a benção está no 7º dia (Shabat).
9º A lua não aparece no primeiro dia, constituindo a primeira semana de 6 dias visíveis, enquanto a semana da Criação foi de 7 dias visíveis.
10º A lua não aparece em dias nublados ou chuvosos o que dificulta a ação dos defensores do Sábado Lunar.
11º O calendário muçulmano e Lunar de 12 meses. O ano tem 354 ou 355 dias, começando cada vez 10 a 12 dias mais cedo.
12º No Calendário Juliano – Gregoriano o 7º dia (sábado), começa a meia-noite, enquanto no calendário Israelita o 7º dia é de um pôr-do-sol a outro pôr-do-sol. O calendário israelita não tem nada a ver com o calendário Juliano.
13º A Igreja Católica-Romana tinha um calendário Eclesiástico (litúrgico), baseado na lua para determinar os dias religiosos (páscoa, domingo, etc.).
Este calendário era concomitantemente com o calendário Juliano.
Fonte de Pesquisa
- Grande enciclopédia Larousse Cultural Nova Cultural Ltda. – 1998 – pag.1057 e 1058.
- Fossilized Customs (Costumes Fossilizados).