quarta-feira, 22 de junho de 2011

JUDAÍSMO RABINICO PÓS-TEMPLO OU JUDAÍSMO TALMÚDICO


“Mas o meu povo não quis escutar a voz, Israel não me atendeu. Assim deixei-o andar na teimosia do seu coração; siga seus próprios conselhos. A se meu povo me escutasse, se Israel andasse nos caminhos. “Salmos (Tehilim), 81-11 a 13.”



No Israel moderno, a filiação e a pratica religiosa são temas de consciência pessoal e a liberdade de religião está garantida na declaração da independência do pais.  Segundo pesquisas efetuadas nos anos 80, o censo populacional apresentavam os judeus em 83%; os mulçumanos 13% os cristãos 2,4%, os drusos e outros povos em 1,6% da população. O judaísmo Rabínico Pós – templo (judaísmo Talmúdico) remonta suas raízes no partido político – religioso dos Fariseus (Perushim) que surgiu um século antes de Yahushua Ben Yosef. As raízes deste partido judaico encontram – se em épocas bem anteriores e a sua influência persistiu na época Talmúdica, marcando desta forma profundamente o desenvolvimento do judaísmo Rabínico moderno.
Os Fariseus distinguiam-se pela profunda fé em algumas leis escritas da Torah, mas também pela guarda de tradições, costumes e modalidades conservadas oralmente além de procurarem amoldar as leis do Concerto Eterno, as exigências modernas da vida, o que causava conflito entre grupo Fiéis a Torah, naquela época.

O Judaísmo Rabínico: de origem Khazariana dividido em grupos de ortodoxos, reformistas, messiânicos, conservadores e liberais segundo consta no livro “Pequeno Vocabulário do Judaísmo”, do escritor Hugo Schlesinger, publicado pela Editora Edições Paulinas (1987) nas páginas 52 e 53, está intimamente ligado com a igreja Católica (Roma) e o Conselho Regional de Igrejas (Genebra), através da Comissão Judaica Internacional para as consultas inter-religiosas, que compreende 5 organizações judaicas representativas do judaísmo mundial:
1) World Jewish Congress; 2) American Jewish Committee; 3) Synagogue Council of America; 4) B´nai B´rit Antidefamation League; 5) Israel Interfaith Committee. Delegam seus representantes junto á “Comissão de Ligação entre a Igreja Católica e o judaísmo”. Neste comitê se acham representadas as principais tendências do judaísmo contemporâneo, bem como seus grupos geográficos mais importantes.
 
  Judaísmo Conservador: Corrente da religião judaica que pode ser caracterizada pelo método que escolheu para responder aos desafios da vida judaica dos tempos modernos. O método consiste na análise e interpretação da tradição judaica e a sua gradual modificação, quando absolutamente necessária. O judaísmo conservador se opõe a mudanças extremas nas observâncias tradicionais. Permite, porém, certas modificações da Halachá (Lei judaica) como, por exemplo, no texto da Ketubá (contrato matrimonial) tradicional ou na permissão a homens e mulheres para que permaneçam juntos durante os serviços religiosos.
    
Judaísmo Ortodoxo: Corrente da religião judaica, caracterizada pela observância rigorosa do ritual segundo algumas regras estabelecidas na lei escrita e oral, pois vêem a Torah e sua interpretação tradicional como divina embora, tenham o Shulhan Aruh (Compilação das leis Rabínicas em forma de código) e seus comentários, que fornecem as diretrizes para o judeu ortodoxo.

Judaísmo Reformista: Movimento religioso sustenta que, para corresponder ás exigências contemporâneas devem-se introduzir modificações no pensamento e nas praticas tradicionais do judaísmo. Reagindo à emancipação napoleônica, o judaísmo reformista teve inicio na Alemanha com a formação de pequenas sinagogas, por leigos, como Israel Jacobson, que encurtou o oficio, introduziu o vernáculo, utilizou o órgão, fez do sermão em vernáculo, um hábito normal e institui a cerimônia da confirmação em grupo. Os primeiros rabinos reformistas Alemães tendiam em suas práticas e opiniões, ao extremismo, procurando através de uma série de conferências rabínicas, romperem com as doutrinas, que caracterizavam o judaísmo europeu da época.

Judaísmo Messiânico: Movimento religioso que está mesclado em uma teologia liberal e crença nos tempos messiânicos. Crêem “no nome hebraico do messias, abreviado em “Yeshua” e ainda defendem a pronuncia do nome Grego Romano” Jesus Cristo” e seguem tradições de livros como: Talmude, Guemara, Zohar, Caballah e guardam alguns mandamentos da lei (Torah).
- Fora desses movimentos religiosos judaicos e outras religiões, analisados anteriormente, existe em Israel e em todas as nações, atualmente homens e mulheres, comprometidos em guardar somente os mandamentos, que estão na Lei (Torah), sem adições de livros de interpretação e tradição humana, pois os acréscimos desses livros sufocam as Leis do Concerto Eterno, que o Altíssimo YHUH, fez com nossos pais quando tiraram eles da terra do Egito (Mitsraim). Nós, semente do Israel antigo temos por obrigação (herança) de Guardar os estatutos e juízos para que possamos viver em paz (shalom). Harmonia e prosperidade e voltarmos para nossa terra. Deut (Debarim) cap. 28
        


ASSAF BEN-AMI (ANTONIO GUILHERMINO)
Autor do Livro: A Constituição do Reino Eterno
(613 Principais Ordenanças de YHUH)
E-Mail: Assaf.benami@hotmail.com
Fone(s): (018) 3704-3357 ou (018) 8135-7505

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